
mas alguns defendem o catalão.
As massas comem em italiano,
e os filosofos choram em alemão.
As bombas explodem em inglês,
as estátuas olham em mandarim,
as bolas quicam em português,
enquanto o dutch corre do sim.
A honra se mantém em japonês,
e a depressão sorri em russo.
Os pães crescem em francês,
e o estopim é sempre em galês.
No meio de tantos sons,
tantas línguas, tantos tons,
o tempo ignora nossa vontade
e só ficam as estátuas de mármore
surdos e mudos estandartes.
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