Não cansa, jamais.
Estivera morto, estorvo
na terra de satanás.
Mas não, vivo da silva
caminha turvo sob o sol
em constante curvo bemol
Não parte, jamais.
Ainda existe, simples barco
latejando no muro do cais
E assim foi, é e será
sombra triste de morte
ressuscitada todo dia
por pura falta de sorte
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Vida,
verde e quente.
Não quero.
Vida,
preta e fria.
Espero.
E no final
atrofia
e não saio do lugar
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