quinta-feira, 1 de julho de 2010

Terça Escura - Anotações

Não cansa, jamais.
Estivera morto, estorvo
na terra de satanás.

Mas não, vivo da silva
caminha turvo sob o sol
em constante curvo bemol

Não parte, jamais.
Ainda existe, simples barco
latejando no muro do cais

E assim foi, é e será
sombra triste de morte
ressuscitada todo dia
por pura falta de sorte

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Vida,
verde e quente.
Não quero.
Vida,
preta e fria.
Espero.
E no final
atrofia
e não saio do lugar

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