
cigarro tragado, café bebido.
Caixas de comida, gritos perdidos.
Vai ser daqueles dias, todo listo.
Pra começar, pega a caixa de batatas,
a de cebolas, os alhos e o creme de leite.
Descasca tudo e não esquece o chapéu.
Amola a faca, traz o lixo e a tábua verde.
Batatas-doce e da terra lavadas.
Fatia elas bem fininho com o fio da faca.
Mais fino, porra! Que chefe é esse?
Uma hora passou e o calor cresce.
Pega as cebolas já descascadas,
corta em quadrados pequenos.
Ele tá chorando, prenda rendada,
É menor que isso, como as que tenho.
Traz o alho, corta e amassa,
mistura o sal e experimenta.
Se arder a língua, está bom
Se não, olha o relógio e refaça.
Bote a panela no fogo.
Não nesse que é meu,
nem naquele que é dele.
Ache seu fogo e faça o seu!
Óleo quente, alho e cebola nele.
Refoga tudo sem queimar.
Olha o tempo, temos que servir
ou vamos ouvir gente gritar.
Desliga o fogo, joga o creme de leite,
mexe tudo bem mexido e pede
uns quatro tabuleiros pra terminar.
Porra, manda esse cara parar de gritar.
Batata doce cobrindo o fundo,
Batata da terra sobre elas,
depois o molho do creme cobrindo tudo
Repete até encher, seu burro.
Forno preparado, pano arrumado,
tabuleiros cheios e encaixados
Hora do cigarro, não!
Hora de cortar o pão...
Um comentário:
q fructíferas las clases avurridas
pròximament, una secció poètica en català!;)
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