quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Quinta-feira à noite

ou a volta tardia dos acentos.

Enquanto estamos preocupados com dinheiro, o mundo continua girando; o universo se expandindo; estrelas morrendo, outras nascendo; galáxias inteiras sumindo e dançando num espaço que nunca existiu. Não entendemos nossa própria natureza, não sabemos nada sobre nossa própria capacidade cerebral. Não entendemos nossa própria casa. Descobrimos movimentos corporais novos a cada segundo. E o pensamento, outro incompreendido, fica perdido entre as perguntas sem respostas que nos fazem humanos e o horário do trem. E as dúvidas são plantadas sobre a angústia do cotidiano e perdem o sentido. O velho "para que servimos?" passa a ser "por que meu chefe é tão burro?". Todo mundo sai perdendo. Enquanto isso, o mundo continua girando...

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